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Ser “sal da terra e luz do mundo” todos os dias, aconselha Pontífice

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 06-02-2017, Gaudium Press) O Evangelho do 5º domingo do tempo comum, “ressalta as palavras de Jesus, que descreve a função de seus discípulos no mundo”. “Cristo utiliza as metáforas do sal e da luz e as suas palavras são endereçadas aos discípulos de todos os tempos e, portanto, também a nós”, disse o Papa Francisco nos ensinamentos iniciais que Francisco comunicou aos fiéis presentes na Praça São Pedro, durante a oração do Ângelus, na Audiência Geral do domingo.

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Foto: Gustavo Kralj/GaudiumpressImages

Necessidade do Reflexo da Luz de Cristo

Com suas palavras, Jesus nos convida a ser um reflexo da sua luz, disse Francisco, afirmando que a luz da fé não é nossa propriedade, mas somos chamados a fazê-la resplandecer no mundo mediante as boas obras, não as palavras:
“E quanta necessidade o mundo tem da luz do Evangelho que transforma, cura e garante a salvação a quem o acolhe! “.

O Sal dá sabor e preserva da deterioração

Francisco sublinhou que o sal é um elemento que, enquanto dá sabor, preserva o alimento da alteração e da deterioração.

A missão dos cristãos na sociedade é a de dar “sabor” à vida com a fé e o amor que Cristo nos doou e, ao mesmo tempo, “manter distantes os germes poluidores do egoísmo, da inveja, da maledicência e assim por diante. Esses germes corrompem o tecido das nossas comunidades, que devem ao invés brilhar como locais de acolhimento, de solidariedade e de reconciliação”.

Como realizar esta missão

Para mostrar como realizar esta missão que Jesus dá a seus discípulos de todos os tempos, Francisco aconselhou que “é preciso que nós por primeiro sejamos libertados da degeneração corruptora dos influências mundanas, contrárias a Cristo e ao Evangelho; e esta purificação jamais acaba, deve ser feita continuamente. Deve ser feita todos os dias!”.

Luz e sal no próprio ambiente

“Cada um de nós -relembrou o Santo Padre- é chamado a ser luz e sal no próprio ambiente da vida de todos os dias, perseverando na tarefa de regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva do Reino de Deus”.

“Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”, recomendou.

“Estas palavras ressaltam que nós podemos ser reconhecidos como verdadeiros discípulos Daquele que é a Luz do mundo, não com as palavras, mas a partir das nossas obras. De fato, é sobretudo o nosso comportamento que, no bem e no mal, deixa um sinal nos outros”, relembrou o Papa. (JSG)

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