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Católicos da Mongólia preparam seu Jubileu de Prata

Ulaanbaatar – Mongólia (Segunda-feira, 06-02-2017, Gaudium Press) A Igreja Católica na Mongólia se prepara celebrar o Jubileu de Prata de seu renascimento após a era do sistema comunista soviético.

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Padre Joseph Enkh-Baatar | Foto: reprodução

Praticamente, a Igreja Católica na Mongólia nasceu, em 1992, com o estabelecimento das relações diplomáticas com a Santa Sé. Agora, por ocasião dos seus 25 anos de atividades, o país contou com a ordenação de seu primeiro sacerdote mongol: Padre Joseph Enkhee-Baatar.

A comunidade católica da Mongólia é a mais recente em todo mundo, mas também é uma das menores, enquanto número de fiéis.

É bom recordar que a evangelização sistemática em território mongol só foi possível após a queda do regime soviético. Antes, a “propaganda religiosa” era proibida e perseguidos os infratores.

Atualmente, o país conta com 50 missionários e religiosos que são provenientes de 14 países do mundo. Abnegadamente, eles oferecem seu apostolado de evangelização e seu serviço pastoral para a pequena e insipiente comunidade católica. 

Os católicos na Mongólia são cerca de 760 e contam com a assistência espiritual e pastoral em três igrejas e uma catedral na capital do país, Ulaanbaatar.

Dados os progressos na aceitação da Boa Nova do Evangelho, em breve, serão criadas três novas paróquias.

História do Catolicismo

A Igreja Católica na Mongólia tem raízes antigas, a maioria se deu através da China. O catolicismo na Mongólia foi introduzido, pela primeira vez, ainda no século XIII, durante o Império mongol. Mas, infelizmente os fiéis desapareceram com o fim da dinastia Yuan, em 1368.

Em termos administrativos, a jurisdição católica da Mongólia pertencia à diocese de Pequim, entre 1690 e 1838, ano em que houve a separação.

Em meados do século XIX, após a denominada Guerra do Ópio, surgiram novas atividades missionárias. Naquela época foi fundada uma missão na Mongólia, com uma primeira Jurisdição católica. A missão era florescente e os frutos já começavam a surgir.

Porém, um novo vendaval veio sacudir a florescente comunidade e toda a obra evangelizadora foi supressa com a tomada do governo pelos comunistas que proibiram as religiões em todo o vasto território da Mongólia.

Há 25 anos atrás

Com a queda do regime ateu dos bolchevistas em 1991, os missionários católicos puderam voltar a suas messes. Eles retomaram a missão e a reconstrução da Igreja. Em 1992, foram restabelecidas as relações diplomáticas entre o Vaticano e a Mongólia.

No ano de 2006, a Mongólia contava com uma Prefeitura Apostólica, um Bispo e três igrejas. Atualmente, a Igreja Católica mongol passa por uma fase de crescimento, depois dos anos de chumbo da opressão comunista.
(JSG)

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