A cor da alma
Redação (Segunda-feira, 13-03-2017, Gaudium Press) Certa vez Plinio Corrêa de Oliveira teceu o seguinte comentário a respeito de uma imagem de Nossa Senhora das Graças:
“Esse branco corresponde à cor da alma de Nossa Senhora. A inocência da Sancta Virgo Virginum – que é inocente sem comparação com nada e com ninguém, acima de tudo, exceto de Nosso Senhor Jesus Cristo – se exprime nesse branco de um modo maravilhoso”.[1]
O caro leitor já pensou em meditar sobre as cores? É a isto que o convido, propondo-lhe como tema um desafio: se pudéssemos ver a alma de um Santo, de que cor ela seria?
Para não ficarmos apenas na teoria, voltemos nossa atenção para um exemplo concreto: a vidente de Lourdes, ou seja, Santa Bernadette Soubirous.
Bernadette, era uma pobre camponesinha, filha de um moleiro. Ela tinha uma inteligência bem limitada e uma saúde muito débil e foi escolhida pela Santíssima Virgem para ser uma verdadeira heroína.
Todas as ingratidões, todos os maus tratos e todas as perseguições de que foi alvo eram, na verdade, elementos de santificação enviados pela Providência Divina que acrescentaram ao vermelho carmesim de sua alma o esplendor áureo do heroísmo.
Outros santos, outras cores. Somente na eternidade vamos poder contemplar a glória e a vitória de todas as lutas dos santos que agora apenas vislumbramos, considerando as cores de suas almas.
Carolina Amorin Zandoná
(Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica – IFTE)
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[1] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Porte régio e virginal. In: Dr. Plinio. São Paulo: Ano XVI, n. 188, nov. 2013, p. 19.
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