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Mariologista faz relação entre o Ano Mariano e a Campanha da Fraternidade 2017

Redação (Quarta-feira, 29-03-2017, Gaudium Press) O Irmão Afonso Murad, mariologista e escritor dedicado às causas sociais e ambientais, relacionou a figura de Maria Santíssima, mãe de Jesus, com o cuidado com a criação, unindo o Ano Mariano à proposta da Campanha da Fraternidade 2017 sobre os biomas brasileiros.

A partir de Maria Santíssima, mariologista faz relação entre o Ano Mariano e a CF 2017.jpg

“Maria é para nós uma referência de vida. Se a gente olha no Evangelho a relação dela com Jesus, como educadora, é uma relação baseada no carinho, no respeito, no acompanhamento, então também isso nos ensina sobre a relação com o meio ambiente, com os biomas”, declarou o religioso.

De acordo com o Irmão Murad, é necessário conhecer o bioma no qual se vive, “isto porque o bioma onde vivemos faz parte da gente. Da mesma forma, como a relação entre mãe e filho é uma relação estreita, a gente precisa cada vez mais acentuar, fortalecer essa relação com o lugar onde a gente mora e vive”.

“Como Maria alimentou essa relação de conhecer e de amar, com Jesus, a gente também precisa alimentar essa relação com o meio ambiente”, disse.

Além disso, durante a Quaresma, é comum que os fiéis se dediquem à conversão pessoal e façam uma prática penitencial. Conforme o especialista, o Papa Francisco propõe algo a mais: a conversão a Jesus que precisa tocar todos os âmbitos das relações humanas, não somente a relação com Deus ou com o próximo, mas também com as outras criaturas. “Isto é conversão ecológica”, afirmou.

“Essa conversão também começa com pequenas atitudes de preservação, como o cuidado com a água, com uso da energia, a redução do consumismo (uma grande tentação para todos os cristãos), que leva a destruir a longo prazo o mundo que vivemos”, completou.

Ainda segundo o Irmão Murad, uma atitude concreta da Campanha da Fraternidade e de conversão ecológica é o que as paróquias, assim como as dioceses e as comunidades devem realizar, a fim de defender as unidades de conservação – os poucos espaços públicos que existem, que são considerados uma amostra concreta do bioma no qual moramos.

Por fim, a partir da imagem de Maria Santíssima, o religioso propõe atitudes que podem contribuir para o cuidado com o ambiente ecológico em que vive cada pessoa:

“Quando olhamos para Maria, lembramo-nos de cuidado, carinho, atenção, desse colo materno. Esta mesma atitude nós precisamos ter com relação ao meio ambiente. É claro que a gente precisa das plantas para se alimentar; se comemos carne, precisamos dos animais, que por sua vez precisam de pasto. Mas tudo isto deve ser feito com respeito, com equilíbrio, não com uma atitude de dominação, de destruição. Ao olhar para Nossa Senhora, vemos estas atitudes básicas de cuidado, de carinho. Como a Mãe cuida, nós também precisamos cuidar do meio ambiente”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Canção Nova

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