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Guardas Suíços: novos recrutas, novo modelo de treinamento militar

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 03-05-2017, Gaudium Press) No próximo dia seis de maio, quarenta novos recrutas da Guarda Suíça estarão prestando juramento de fidelidade à Igreja e ao Papa.

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Foto: Gustavo Kralj/Gaudium Press

A Guarda Suíça é responsável pela segurança do Santo Padre e no dia seis de maio é a data em que é relembrada a morte de 147 soldados suíços que defendiam o Sumo Pontífice durante o Saque de Roma, em 1527.

A cerimônia deste ano terá como hóspede o Cantão de Obvalden, o que marca a ligação da Guarda Suíça com a terra de proveniência.

Neste ano de 2017 também são festejados os seis séculos do nascimento de São Nicolau de Flüe, um dos Santos Padroeiros dos Guardas do Papa. Ele é originário, exatamente, do Cantão de Obvalden.

Novo modelo de treinamento

Uma nota distribuída pelo serviço de informação do menor exército do mundo, o “exército do Papa”, dá conta de que na Cerimônia do dia 6, estrão fazendo seus juramentos os primeiros guardas que completaram o treinamento seguindo um novo modelo de formação, que incluiu um mês de intensa e dura preparação no Centro de Formação da Polícia do Cantão Ticino, na Suíça.

A nova formação dos recrutas é uma adaptação aos desafios dos novos tempos. Os tempos atuais trazem um desafio, exigem uma preparação sempre maior dos responsáveis pela segurança, que passou a ser uma prioridade pra todo corpo de guarda.

Proteção discreta e eficaz

A pedido do Papa Francisco, a proteção é discreta, mas eficaz. Está distante de ser uma simples memória, um folclore ligado a uma bela tradição.

“Depois dos atentados de Paris e Bruxelas há a necessidade de guardas com uma formação profissional”, declarou há já algumas semanas para a mídia suíça o Comandante do Corpo da Guarda do Papa, Christoph Graf.

Além das técnicas normais de segurança, os novos recrutas são treinados em procedimentos de primeiros-socorros e combate a incêndios.

A escolha por uma formação mais profissional responde às necessidades de uma época em que o estar alerta ao terrorismo atingem os mais altos níveis. A segurança do Papa e do Vaticano também trabalha em contato com a Polícia e os serviços de inteligência italianos. (JSG)

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