Gaudium news > Livro explica como se tornar um vaticanista

Livro explica como se tornar um vaticanista

Redação (Terça-feira, 30-05-2017, Gaudium Press) Informar sobre a Igreja Católica necessita de alguns elementos adicionais que vão além do jornalismo tradicional. Este é o tema do livro “Converter-se em vaticanista. Informação religiosa na era digital”, de autoria do jornalista, comunicador e professor da Faculdade de Comunicação da Pontifícia Universidade romana da Santa Cruz, que foi recentemente publicado em inglês por Edizioni Santa Croce (EDUSC).

Livro explica como se tornar um vaticanista.jpg

Com o prólogo do jornalista e também vaticanista italiano Luigi Accattoli, o livro oferece chaves para cobrir a informação religiosa e como fazê-lo na dinâmica da era digital. Tal como descreve o autor na introdução do texto:

“Informar sobre a Igreja Católica requer algumas características que vão além do procedimento clássico do ‘simples’ jornalismo: sua projeção social está vinculada de maneira inseparável à sua índole espiritual, e compreender isto é o primeiro passo para uma narração jornalística fiel à razão e identidade da Instituição”.

Sobre isto aprofunda Accattoli no prólogo da obra assinalando que os meios tradicionais, não especializados em informação religiosa, normalmente fazem uma abordagem diferente a este tipo de conteúdo: “De fato, os meios tendem a deformar as notícias religiosas. O deformam tanto em um estilo elevado como ideológico e baixo, ou com um estilo sensacionalista. O efeito geral é uma dupla deformação da imagem da Igreja: o primeiro estilo tem à contraí-lo sob algum tipo de política, o segundo tende a relegá-lo à luz das notícias”.

Diz que a informação sobre a Igreja Católica está sobretudo marcada pelos gestos e seus fatos: “O vaticanista aprende rapidamente que os gestos e os fatos podem ser mais eloquentes que os discursos: mais eloquente na vida e nos meios. Um bom exemplo de um ‘gesto’ cristão coberto pelos meios de comunicação foi a visita de João Paulo II à Ali Agca na prisão de Rebibbia em 27 de dezembro de 1983”.

“Fazer os fatos mais eloquentes com respeito às palavras, não é somente preguiça dos meios na era da televisão e da comunicação digital. Ao examinar mais de perto, a raiz deste privilégio eclesial dos gestos e as histórias de vida é o fato que a mensagem cristã é notícia e testemunho”, acrescenta Accattoli.

Neste sentido, o vaticanista italiano assinala que a preferência institiva dos meios de comunicação pelos fatos “pode ser um estímulo significativo para a comunidade eclesial. Isto não é sem razão: esta expectativa do mundo -transmitida pelos meios de comunicação- que a Igreja nunca esquece de acompanhar as notícias evangélicas com o testemunho que acredita”.

Além do prólogo e a introdução do autor, o livro está dividido em três partes: uma reflexão introdutória, breve curso sobre como reportar a Igreja e glossário de termos sobre a Igreja Católica. (EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas