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Aumenta notavelmente a presença de peregrinos chineses na Terra Santa

Jerusalém – Israel (Sexta-feira, 02-06-2017, Gaudium Press) A Terra Santa tem cada vez mais rostos chineses entre seus peregrinos. Além da novidade da presença chinesa, o rápido aumento tomou de surpresa a todos: o Departamento Franciscano de Peregrinos reportou ao Vatican Insider que a cada ano se duplica o número de grupos procedentes da China e que visitam os Santuários de Jerusalém.

Os dados dos católicos concordam com os das autoridades israelenses. O país registrou um aumento de 108% de turistas chineses diante do ano anterior e o número de visitantes procedentes da China nos primeiros quatro meses de 2017, mais de 38 mil, foi superior ao de italianos, 31.600. Este surpreendente aumento impõem desafios pastorais, já que as peregrinações são às vezes guiadas por pessoas de procedência chinesa que apesar de viver em Israel carecem de contato com a Fé Cristã.

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A Custódia da Terra Santa responde a esta necessidade incorporando alguns frades chineses para acolher aos peregrinos, como é o caso do Frei Johannes, que estudou no ‘Studium Biblicum Franciscanum’ de Jerusalém e foi chamado especificamente para esta missão. O religioso explicou a uma publicação franciscana que os peregrinos chineses tem características peculiares, muitos são maiores de 50 anos e a peregrinação é sua primeira viagem ao estrangeiro.

Para estas pessoas é muito grave carecer de guias que compreendam o sentido de sua viagem. “Uma vez falei com um senhor de 80 anos: havia passado 20 no cárcere devido a sua Fé, e investiu todas as suas economias nesta viagem”, relatou Frei Johannes. “A guia nunca deixava que o grupo tivesse tempo para rezar nas igrejas: depois das explicações e das fotografias, se viam obrigados a partir imediatamente ao lugar seguinte”.

Os religiosos chineses recebem bolsas de estudo para motivar seu serviço em Jerusalém, e a necessidade pastoral geral um projeto com apoio da Missão Pontifícia, das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e de crentes chineses em outros países. Trata-se de formar uma comunidade de religiosas chinesas dedicadas ao serviço dos peregrinos, sendo a primeira uma religiosa que realizou esse apostolado no Santuário de Lourdes. A Irmã Anne, que já vive em Jerusalém explicou à ‘L’Eco di Terra Santa’ que seu objetivo é “que a Bíblia se torne algo vivo para estas pessoas e que sua estância aqui as renove na Fé. É uma oportunidade de catequese extraordinária. (EPC)

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