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Arcebispo de Singapura incentiva os fiéis a recorrerem ao Sacramento da Unção dos Enfermos

Cidade de Singapura – Singapura (Terça-feira, 13-06-2017, Gaudium Press) Dom William Goh, Arcebispo de Singapura, dedicou uma Carta Pastoral para explicar aos fiéis de sua Arquidiocese como e quando se deve recorrer ao Sacramento da Unção dos Enfermos, diante da frustração daqueles que sofrem dificuldades para encontrar um sacerdote que assista aos moribundos que ainda não receberam o Sacramento. “Para beneficiar-se plenamente do Sacramento da Unção dos Enfermos, o Sacramento se administra melhor quando a pessoa está consciente e sóbria, de maneira que esteja preparada para qualquer eventualidade”, recordou o prelado.

O propósito de Dom Goh é “motivar aos fiéis a fazer que seus entes queridos sejam ungidos antes de que sejam admitidos no hospital” e prevenir uma eventual falta de acesso a um sacerdote no último momento. “Orar pela restauração da saúde está de acordo com o ensinamento bíblico e a recomendação da Igreja para os que estão enfermos”, pelo qual a Igreja desempenhou desde sempre este ministério.

“Mas a saúde não pode ser considerada de uma forma estreita, como se fosse somente a saúde física”, acrescentou o prelado. “A saúde em plenitude inclui o corpo, a alma e o espírito”. O Arcebispo recordou que a enfermidade pode ser um meio de purificação e de encontro com Deus se é aceita pelo fiel. “Em união com Cristo, ele ou ela será capaz de integrar a dor ou inclusive à morte na plenitude de sua vida. De fato na Fé cristã o sofrimento e a morte não são as últimas palavras, mas a vida eterna e a ressurreição”.

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Dom Goh recordou que o fiel não deve perder a esperança nem render-se diante da enfermidade, mas estar disponível para sua cura através dos meios que Deus disponha. Os milagres de Cristo na cura dos enfermos são sinais de sua missão redentora. “O Sacramento da Unção de Enfermos é o meio principal pelo qual a Igreja mostra sua misericórdia e compaixão aos afligidos”, expôs o prelado. “Isto deve ser entendido a partir da perspectiva do desejo de Cristo de sanar a pessoa inteira: corpo, mente e espírito”. O Sacramento fortalece, dá esperança, libera do temor da morte, assim como da ansiedade, a depressão e a falta de Fé.

O prelado recordou as condições do Sacramento, as quais estabelecem que o fiel pode recorrer à ele quando começa a estar em perigo de morte por enfermidade ou avançada idade, e se pode oferecer inclusive quando se duvida s esse conserva o uso da razão, se se está perigosamente enfermo ou inclusive se se questiona se já se produziu a morte. O sacramento pode ser recebido novamente em uma piora da saúde, ou administrado justo antes de uma cirurgia maior (inclusive preferivelmente antes de ser internado) o quando os anciãos revelam uma maior fragilidade.

Em caso de impossibilidade de contar com um sacerdote diante do perigo de morte, o Arcebispo recomendou acudir aos Ministros Extraordinários da Comunhão para a administração do viático enquanto ainda se está consciente e a motivação ao moribundo para que realize um ato de contrição sincero e perfeito (motivado pelo amor a Deus) com a intenção de confessar seus pecados sacramentalmente assim que seja possível. Um ato de contrição tal pode permitir aos fiéis em perigo iminente de morte receber o perdão dos pecados graves e serem admitidos para o sacramento da Eucaristia. Estas disposições foram recordadas por dom Goh para que os fiéis conheçam como evitar a condenação em uma situação de emergência real. (EPC)

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