Incêndio em Portugal: Igreja oferece ajuda material, orações e conforto espiritual
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 19-06-2017, Gaudium Press) Já no domingo, após a oração mariana do Angelus, na Praça São Pedro, o Papa Francisco lembrou o incêndio que ainda devasta uma região de bosques, nas proximidades de Leiria, em Portugal e expressou sua proximidade ao povo português pedindo um momento de oração.
Bombeiros de Portugal | Foto: reprodução |
“Exprimo a minha proximidade ao querido povo português pelo incêndio devastador que está atingindo os bosques ao redor de Pedrógão Grande, causando numerosas vítimas e feridos. Rezemos em silêncio”.
O incêndio teve seu início no último sábado em Pedrogão Grande e alastrou-se pelos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos e já devastou uma enorme área de bosques deixando um elevado número vítimas fatais que chega, até agora, a 62 óbitos. Ainda contam-se 59 feridos, entre eles, vários encontram-se em estado grave.
Santuário de Fátima
O padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, que fica nas proximidades de onde a tragédia se deu, disse que “ao drama já habitual dos incêndios junta-se agora a tragédia da perda de vidas humanas e de perdas tão elevadas”.
Depois de pedir que ninguém “fique indiferente” diante destes acontecimentos, o Reitor do Santuário de Fátima anunciou que em todas as celebrações oficiais do Santuário serão realizadas orações “pelas vítimas mortais e seus familiares, bem como pelos feridos”. Além de elevados danos materiais,
Diocese de Aveiro: “dor solidária”
Dom Antônio Moiteiro, bispo de Aveiro, Portugal, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas da “tragédia” provocada pelo incêndio em Pedrógão Grande, que provocou mais de 60 mortes, além de dezenas de feridos e elevados danos materiais:
Em mensagem no Twitter, o bispo escreve “O silêncio é a linguagem da tragédia que assolou o nosso país. Pedimos a Deus a força necessária para todas as vítimas dos incêndios”.
A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro também manifestou a sua “dor solidária” numa nota a respeito do incêndio em Pedrógão Grande, que considera uma “advertência da natureza”.
A Comissão une-se a “todos os voluntários” que prestam cuidados às pessoas atingidas, aos “combatentes” do fogo que arriscam suas vidas nas linhas da frente e ao governo que “diligencia em ordem a coordenar esforços e a disponibilizar recursos”.
Bispo de Coimbra: solidariedade
O bispo e a Diocese de Coimbra também manifestou sua solidariedade para com as vítimas do incêndio que atinge os concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, em Portugal, com dezenas de mortos e feridos.
A mensagem assinada por D. Virgílio Antunes é dirigida às comunidades católicas da diocese a que pertencem estes territórios:
“Deixo a todos uma palavra de conforto e peço à Diocese que se una na comunhão de solidariedade pelos que sofrem e de oração pelos que perderam a vida”, diz o Bispo de Coimbra.
Conferência Episcopal Portuguesa
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, deixou uma mensagem de solidariedade às vítimas:
“Estou solidário e em oração pelas vítimas e familiares, pelos que combatem os incêndios e para que tudo se faça para prevenir as situações”, escreveu o cardeal-patriarca de Lisboa, na sua conta na rede social Twitter, desde Huambo, Angola, onde se encontra.
A Nota Pastoral de abril
A Conferência Episcopal Portuguesa tinha denunciado em finais de abril o “flagelo” dos incêndios e pediu a toda a sociedade que se mobilize para contrariar uma “chaga” de “proporções quase incontroláveis”.
Na Nota Pastoral “Cuidar da casa comum – prevenir e evitar os incêndios”, o episcopado católico afirmava que Portugal “tem sido de tal modo assolado por incêndios que estes se tornaram um autêntico flagelo com proporções quase incontroláveis”. (JSG)
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