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Papa não vai ao Sudão do Sul, mas ajuda obras de missionários

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 22-06-2017, Gaudium Press) Proximamente, o Papa Francisco não fará nenhuma viagem apostólica ao Sudão do Sul.

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Mas, ele quer fazer-se presente nas obras de três projetos levados avante por missionários e pela organização católica Caritas para os quais Francisco destinará uma ajuda de quinhentos mil dólares.

“Como é sabido, o Santo Padre reuniu-se com líderes religiosos do Sudão do Sul e estes o convidaram a visitar o país. Estudou-se o convite e percebeu-se que as condições não eram boas para a realização dele. Por isso surgiu a ideia de levar avante este projeto” de ajuda, disse o Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano, da Santa Sé, Cardeal Peter Turkson.

Um dos projetos que receberá ajuda do Santo Padre está dedicado à formação de futuros professores, outro à sustentação de 2 500 famílias de agricultores e o último será para apoiar hospitais.

Não abandonar os necessitados do Sudão

A este propósito, Irmã Laura Gemignani, religiosa e missionária que trabalha em um destes centros médicos mantidos por missionários católicos no Sudão do Sul, testemunha uma experiência por ela vivida:

“Uma vez eu vi bem perto do hospital em que trabalho, a cerca de 10 metros, um homem decapitado. E infelizmente esse fato não se tornou uma notícia. Como se fosse uma coisa normal. E este é um dos maiores perigos que te acontece quando se é um missionário: acostumar-se…

É importante que as pessoas sintam que não estamos ali de passagem. Que não estamos ali por causa de um projeto e depois vamos embora.

Muitas vezes nos têm dito: todos se foram, todos escaparam, as ONGs… Mas os missionários nunca nos abandonaram. É isto o que queremos fazer”.

Sudão do Sul

Sudão do Sul é um dos países mais pobres do mundo. A guerra civil e a fome flagelam sem piedade a população civil. Em fevereiro as organizações humanitárias que lá atuam deram o alarme: por motivo de fome, 100.000 pessoas corriam risco de morte iminente e que, até o mês de julho, este número poderia chegar a um milhão. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RomeReports)

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