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Bispo de Saratov afirma: "Fátima não é uma mensagem do passado"

Santuário de Fátima – Portugal (Quinta-feira, 13-07-2017, Gaudium Press) Ao presidir a Procissão das Velas da Peregrinação Internacional de julho, realizada na esplanada do Santuário de Fátima, em consonância com as comemorações do centenário das aparições, Dom Clemente Pickel afirmou que “Fátima não é um capítulo encerrado”, nem uma “mensagem do passado”. O que ela precisa é de ser “traduzida na nossa vida”.

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Dom Clemente Pickel faz parte da delegação de sete bispos de língua Russa que se encontram em Fátima para participarrem da Peregrinação Internacional de Julho, no centenário das aparições. Ele reiterou que, apesar de já ter 100 anos, os acontecimentos e a mensagem de Fátima têm atualidade:

“Será que agora tudo é passado? Será Fátima um capítulo de 100 anos na história da Igreja e da humanidade, que agora encerramos solenemente com este Jubileu?”, perguntou o bispo de Saratov aos peregrinos, afirmando que “não é disso que se trata!”.

Desafio: traduzir o Rosário para nossa vida

Dom Pickel desafiou os fiéis e peregrinos presentes no Santuário de Fátima a transporem o que se reza no Rosário, em Fátima, para as suas vidas.

“Faz hoje 100 anos, onde agora estamos, que a Mãe de Deus ensinou aos Pastorinhos uma oração que tem hoje o mesmo significado que teve naquele tempo. É conhecida em todo o mundo. Dirige-se a Jesus e é habitualmente dita na recitação do rosário. Quando a rezamos, pedimos o perdão dos nossos pecados, a salvação do fogo do Inferno, o Céu para todos e a misericórdia para os pecadores”, afirmou o bispo russo.

“O Santo Rosário, prosseguiu Dom Clemente, “é uma oração de reparação. Podemos traduzi-la em diferentes línguas; mas também a podemos traduzir na nossa vida.

É isso que fazem muitos daqueles que, ajoelhados, se aproximam da Capelinha.

Muitos regressam daqui para suas casas e mudam a sua vida, para bênção do mundo”.

“Maria comunicou um segredo e falou da Rússia”

O bispo católico russo ainda quis destacar a ligação que existe entre Fátima e a Rússia, por isso salientou a “grande emoção interior” que é para os peregrinos russos estarem em Fátima e que apesar de hoje não se manifestar em uma aparição “a Virgem Maria está igualmente próxima de nós, como aconteceu há cem anos.”

Para o bispo russo, o encontro com a “Senhora”, a 13 de Julho de 1917, “teve um significado especia”, acrescentou ele lembrando que “Maria comunicou um segredo e falou da Rússia».

“Hoje diz-se que a Rússia se converteu. E a própria Irmã Lúcia confirmou que a consagração ao Imaculado Coração de Maria feita por São João Paulo II correspondeu completamente ao que a Mãe de Deus tinha pedido”. concluiu.

A Peregrinação e a relação Fátima-Rússia

A peregrinação Internacional de julho, que evoca a terceira aparição de Nossa Senhora, tem como tema “A Virgem Maria, Mãe da Consolação” e sublinha a ligação da Rússia a Fátima.

De acordo com o testemunho dos videntes Nossa Senhora disse-lhes que para impedir a guerra pedia a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados.

“Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquilidas. Por fim o meu imaculado coração triunfará”.

(Da Redação Gaudium Press, com informações Santuário de Fátima, Portugal)

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