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“O catequista precisa ser uma testemunha dos valores do Evangelho”, diz bispo de Goiás

Redação (Segunda-feira, 28-08-2017, Gaudium Press) O Dia do Catequista foi celebrado neste último domingo, 27 de agosto, pela Igreja no Brasil, em comunhão com a data em homenagem aos leigos. As duas comemorações inserem-se no mês vocacional.

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Entrevistado pelo portal da CNBB, o bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen, comentou a importância da catequese como ensinamento essencial da fé.

O antigo presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB por dois mandatos e autor de vários livros sobre iniciação à vida cristã, afirmou que “de fato, o catequista está a serviço da iniciação à vida cristã de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Por isso, ele recebe uma missão da sua comunidade”.

“(…) Hoje, mais do que nunca, o catequista precisa ser uma testemunha dos valores do Evangelho, pois se atrai mais pelo exemplo de vida do que por muitas palavras não vividas”, ressaltou o bispo.

Dom Rixen explicou ainda que o primeiro intuito da catequese é ajudar os catequizandos e crismandos a fazer uma verdadeira experiência de Deus através do anúncio do Querigma, o anúncio inicial sobre o amor de Deus. “Após este primeiro anúncio, começa a catequese propriamente dita que aprofunda o conteúdo da fé, faz entrar na vida dos sacramentos, estuda a moral cristã e leva a uma profunda vida de oração”.

Ainda conforme Dom Rixen, ser catequista é dar continuidade ao ministério da Palavra iniciado por Jesus e transmitida aos apóstolos.

Ao unir-se à voz da CNBB, que através de sua Comissão para a Animação Bíblico-Catequética encaminhou uma mensagem a todos os catequistas assinada pelo Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, o bispo de Goiás parabenizou os evangelizadores que, com entusiasmo, iniciam crianças, jovens e adultos no caminho de Jesus.

“É uma missão fundamental para a Igreja. Gostaria, no entanto, que os padres e os bispos valorizassem ainda mais a missão daqueles que exercem este serviço eclesial, apoiando-os através da oração e acompanhando-os nos encontros, valorizando-os nas celebrações e ajudando-os fornecendo materiais de qualidade. Estou em comunhão de oração com os catequistas que se dedicam de corpo e alma à catequese”, encerrou o prelado. (LMI)

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