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Igreja nas Filipinas celebrará Ano do Clero e da Vida Consagrada em 2018

Manila – Filipinas (Sexta-feira, 13-10-2017, Gaudium Press) A Igreja nas Filipinas se encontra em um processo de preparação para a celebração dos 500 anos de evangelização do país e por este motivo foi declarado pela Conferência Episcopal como Ano do Clero e da Vida Consagrada. Para explicar este passo na proximidade do quinto centenário, o Padre Emmanuel Mijares escreveu um artigo para o informativo dos Bispos, CBCP News. No texto, o sacerdote insistiu na necessidade da santidade de presbíteros e religiosos para que possam por sua vez guiar os fiéis para a santidade.

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“Sabe-se que a melhora ou a piora de qualquer sociedade depende em maior grau de seus líderes religiosos. Isto é certo na Europa e isto também é certo nas Filipinas”, explicou o Padre Mijares. “Existe uma relação direta entre o desenvolvimento da sociedade com seu clero e a hierarquia. Quando o clero é corrupto, a sociedade se corrompe; mas quando o clero ou seus líderes religiosos são Santos, o povo se faz Santo”. Por este motivo a Igreja convida à renovação da busca da santidade em seus ministros e consagrados para conquistar os frutos espirituais da preparação dos anos anteriores.

O sacerdote recordou que a santidade não é um chamado exclusivo dos sacerdotes e religiosos. “Esta prioridade dada ao clero ordenado e as palavras consagradas não significa de modo algum que os leigos que constituem a grande maioria do Povo de Deus sejam deixados para trás como se fosser ‘segunda’ classe neste ano”, esclareceu. “Todos os membros da igreja estão chamados a serem santos juntos. Em outras palavras, nesta nova evangelização, todos estão chamados a serem receptores e agentes ativos da evangelização”.

“Ao abrir este ano portanto, você e eu devemos ser fiéis ao nosso chamado à sermos “santos juntos” como o único Corpo de Cristo”, concluiu o sacerdote. “O ano do clero e dos religiosos é um convite para um maior discipulado e comunhão para um caminho comum à santidade, pois nem o clero, nem os religiosos, nem os leigos (nem sequer os consagrados) podem fazer sozinhos. De fato, para amar, servir e perdoar, nos necessitamos não apenas como objetos, mas também como sujeitos deste amor, serviço e perdão”. (EPC)

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