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Mês Missionário 2019 renovará impulso apostólico na Coreia

Seul – Coreia do Sul (Quinta-feira, 26-10-2017, Gaudium Press) Em declarações feitas para a agência missionária Fides, o sacerdote da diocese sul-coreana de Daejeon, Pe. Agostino Han, lembrou a história e a atualidade da evangelização da Igreja na Coreia.

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Na ocasião, o sacerdote afirmou sobre o Mês Missionário Extraordinário” que foi convocado pelo Papa Francisco para o mês de outubro de 2019 que ele será ocasião para renovar o impulso apostólico na comunidade católica coreana e será um estímulo para prosseguir na obra de anúncio do Evangelho, que na Coreia tem suas raízes na experiência dos mártires:

“Nossa história recorda a passagem evangélica de São Marcos, quando diz: o Reino de Deus é como um homem que lançou a semente na terra; ele dorme e acorda, de noite e de dia, mas a semente germina e cresce, sem que ele saiba como (Mc 4,26-27)”, disse o Pe. Agostino Han.

A Coreia viu florescer o Cristianismo

“No final do Séc. XVIII alguns eruditos entraram em contato com os livros bíblicos e com a obra ‘O verdadeiro significado do Senhor do céu’ de autoria de Pe. Matteo Ricci, em chinês, e começaram a estudar autonomamente a doutrina da Igreja”.

“Conquistados pela verdade explicada pelo missionário jesuíta, enviaram um deles a Pequim, para que recebesse o batismo. Sucessivamente, missionários chineses e franceses vieram à Coreia. Muitos deles foram martirizados professando a fé corajosamente”, historiou o sacerdote coreano percorrendo o caminho do florescimento da Igreja na península coreana.

Sangue dos mártires, semente de novos cristãos…

A Coreia tem suas raízes cristãs alimentadas no sangue de seus mártires, disse o sacerdote que continuou a narrar os fatos históricos que ninguém poderá negar:

“Alguns deles foram assassinados poucos meses após a chegada à península coreana: isso significa que foram mortos por ódio à fé (in odium fidei) após ter viajado durante mais de um ano, atravessando os oceanos. Muitos tinham somente trinta anos no momento do martírio”.

“Naquele momento teria sido muito difícil imaginar que a Igreja na Coreia alcançaria, séculos mais tarde, a admirável cifra de cinco milhões de pessoas que professam a fé católica, como hoje ocorre. Hoje é uma Igreja que envia aos quatro cantos do mundo mais de mil missionários entre sacerdotes, religiosos e leigos”, sublinhou.

Não morreram, frutificaram, espalharam a boa nova do Evangelho

Pe. Agostino observou ainda nas suas declarações à Fides: “Embora os missionários tenham sido martirizados após um breve tempo da obra de evangelização, o sacrifício deles não foi inútil. Foram homens que lançaram as sementes do Evangelho na terra coreana. Os frutos das sementes não se veem logo após a semeadura”. “A missão de Jesus, bem como a dos missionários que vão a terras longínquas, não é realizar um grande projeto de caráter humano, mas fazer a vontade de Deus na própria vida, confiando totalmente na Providência de Deus. “

Ouvindo os passos da Providência Divina

Hoje, nós cristãos coreanos, preparando e vivendo o Mês Missionário Extraordinário, devemos ter confiança na providência de Deus, como sendo um fundamento sólido de todas as nossas atividades evangelizadoras, disse o sacerdote sul coreano para, logo a seguir, ponderar com fé:

“Deus é o Senhor da história, quer a salvação de todos os povos e os atrai a si, mediante a colaboração de todo batizado, em sua Providência”. (JSG)

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