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Que o Beato Schiavo nos ajude a viver nossa adesão a Cristo e ao Evangelho, pede Papa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 30-10-2017, Gaudium Press) Durante a Audiência Geral do Angelus deste domingo, na Praça São Pedro, o Papa Francisco referiu-se à Beatificação do Padre João Schiavo, que exerceu seu múnus sacerdotal, sobretudo em Caxias do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil:

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“Em Caxias do Sul, Brasil, foi proclamado Beato Giovanni Schiavo, sacerdote dos Josefinos de Murialdo.
Nascido nas colinas vicentinas, no início do século XX, foi enviado jovem sacerdote ao Brasil, onde trabalhou com zelo a serviço do povo de Deus e da formação dos religiosos e das religiosas.
Que o seu exemplo nos ajude a viver em plenitude a nossa adesão a Cristo e ao Evangelho”, foram palavras do Santo Padre ao recordar o fato durante a cerimônia do Angelus, no domingo.

A cerimônia de Beatificação foi presidida pelo Cardeal Angelo Amato, na cidade onde o agora Beato João Schiavo passou a maior parte de sua vida de missionário.

Beato João Schiavo

O missionário Beato João Schiavo era membro da Congregação de São José, fundada por São Leonardo Murialdo. Ele nasceu em Sant’Urbano di Montecchio Maggiore, na Itália, em 8 de julho de 1903 e desde criança desejava ser sacerdote.

Depois de sacerdote, Padre Schiavo foi designado por seus superiores para a missão Josefina no Brasil.
Entre os anos 1937 e 1946 o Beato exerceu as funções de Superior dos Josefinos da então Vice Província no Brasil. Depois, foi Provincial de sua Congregação de 1947 a 1956.

Ao Beato se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas no Brasil, o reconhecimento oficial das escolas da Congregação e a formação religiosa dos primeiros confrades Josefinos brasileiros.

O Beato João Schiavo foi o fundador da Congregação das Irmãs Murialdinas, um ramo religioso que segue a espiritualidade e o carisma de São Murialdo.

Além disso, enquanto missionário, fundou diversas obras em favor de crianças carentes e abandonadas e de jovens pobres. Entre essas obras estão: o Abrigo de Menores São José, em Caxias do Sul; a Obra Social Educacional, em Porto Alegre; o Abrigo de Menores, em Pelotas e em Rio Grande (RS); o Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá (SC).

O falecimento do Padre João Schiavo deu-se em 27 de janeiro de 1967, cercado de uma fama de santidade que só fez crescer.

O milagre para a beatificação

O milagre para a beatificação do missionário italiano ocorreu em outubro de 1997, quando Juvelino Carra, de Caxias do Sul (RS), sentindo uma dor intestinal aguda, foi encaminhado para uma cirurgia de emergência (laparotomia).
O médico cirurgião constatou que se tratava de uma trombose venosa superior aguda, envolvendo todo o intestino delgado.

Após atenta observação, averiguação e avaliação, os médicos tomaram a decisão de desistir da cirurgia, fechar o abdômen e encaminhar o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser acompanhado até à morte iminente que, dadas as circunstâncias, era tida como inevitável.

Ao receber a notícia de que nada poderia ser feito pela ciência dos homens, a esposa de Juvelino, agarrou com força um santinho de João Schiavo e rezou para que o padre intercedesse pela saúde de seu marido.

Estando já na UTI, esperando pela morte, como se previa, Juvelino começou a dar evidentes sinais de melhora, para surpresa de todos, sobretudo médicos.

O fato conhecido por todos é que, em sete dias, Juvelino teve alta hospitalar, sem apresentar problemas ou sequelas. (JSG)

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