Papa convida alunos do Colégio Ucraniano a estudar a Doutrina Social da Igreja
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 10-11-2017, Gaudium Press) Cento e trinta membros do Pontifício Colégio Ucraniano de São Josafá, em Roma, foram recebidos pelo Papa Francisco na quinta-feira, 09/11, na Sala Clementina, no Vaticano.
Pio XI pediu construção do Colégio
Dirigindo-se aos participantes da Audiência, logo no início de suas palavras, Francisco recordou que o encontro estava sendo realizado 85 anos depois da construção do colégio que foi fruto de um pedido do Papa Pio XI.
Pio XI “foi o promotor de uma iniciativa que mostrava a atenção especial e concreta dos Sucessores de Pedro pelos fiéis da Igreja provenientes daquela área de sofrimento e perseguição, que desta forma podiam sentir-se aqui, em Roma, como filhos amados que moram e crescem numa casa, preparando-se para a missão apostólica como diáconos e sacerdotes.”
Recordando que Pio XI, durante os anos de seu pontificado, enfrentou vários desafios da época e que sempre levantou a sua voz firme na defesa da fé, da liberdade da Igreja e da dignidade de cada pessoa humana, o Pontífice afirmou:
Futuros Sacerdotes
Ele “condenou claramente, através de discursos e cartas, as ideologias ateias e desumanas que ensanguentaram o século XX. Evidenciou suas contradições, indicando à Igreja o caminho mestre do Evangelho, também colocado em prática na busca da justiça social, dimensão imprescindível do resgate humano de povos e nações.
Como futuros sacerdotes, os convido a estudar a Doutrina Social da Igreja a fim de amadurecerem no discernimento e julgamento das realidades sociais em que vocês serão chamados a trabalhar.”
Francisco destacou ainda que o mundo atual está ferido por guerras e violência, e que a Ucrânia vive esse drama que traz sofrimentos enormes, sobretudo nas áreas atingidas que se tornaram ainda mais vulneráveis devido ao inverno rigoroso que se aproxima.
Santuário Nacional de Zarvanytsya
O Pontífice recordou em seu discurso o Santuário Nacional de Zarvanytsya e disse que Maria deseja que os sacerdotes de seu Filho sejam como as velas acesas nas noites de vigília neste santuário, para recordar a todos, especialmente aos pobres, aos sofredores, e aos que fazem o mal e semeiam violência e destruição, que “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso”. (JSG)
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