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Vida em convento cisterciense é retratada em documentário

Espanha – Madri (Quinta-feira, 23-11-2017, Gaudium Press) O documentário “A Ilha dos Monges”, que estreará na Espanha no dia 08 de dezembro, relata a história de oito religiosos cistercienses que se vêm obrigados a deixar um enorme mosteiro na Holanda e buscar um lugar retirado no norte do país. Os monges relatam a história de seu encontro com Deus e os desafios de iniciar uma nova vida confiando na providência Divina.

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O documentário foi dirigido por Anne Christine Girardot, que cumpriu deste modo o desejo de revelar os sentimentos e desafios próprios da vida consagrada. “Tenho uma tia que foi monja carmelita. Vivia nos Alpes, em um convento que parecia um autêntico paraíso, onde permaneceu mais de 40 anos”, relatou Girardot. “Era muito feliz. Mas ficou doente e teve que deixar seu austero convento para integrar-se em outro mais confortável. Morreu dois anos depois. Quando me inteirei do ocorrido e imaginei o que a mudança significou para ela depois de toda uma vida, me vieram imediatamente os desejos de fazer um filme sobre sua história”.

Diante da impossibilidade de filmar um documentário pela estrita observância da comunidade a qual pertencia sua parente, a diretora procurou os monges do Mosteiro de Sion, que haviam posto à venda as edificações de seu mosteiro com capacidade para 120 religiosos pelo progressivo falecimento de seus membros. Os oito monges restantes optaram por buscar um lugar de maior isolamento em uma ilha no norte do país. “A coragem e atrevimento desses monges me comoveu, mas sobretudo imaginei que conheceriam os dilemas, as dúvidas, a dor que supõem soltar as rédeas de tua vida, a segurança e o lugar que escolheram para o resto de sua vida”, explicou.

“Ainda que hoje em dia seja difícil nos colocarmos no lugar de um monge, seus problemas neste caso me pareceram universais: todos temos que abandonar nossas seguranças para seguir um sonho, uma vocação, um caminho”, acrescentou Girardot. “Espero que ‘A Ilha dos Monges’ comunique uma mensagem de esperança. Não temas, ainda que tenhas a impressão que a causa está perdida, não tenhas medo. A história destes monges é uma prova de que é possível”. (EPC)

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