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Alguns fatos maravilhosos no nascimento de Jesus

Redação (Quarta-feira, 27-12-2017, Gaudium Press) No ilustrativo livro sobre São José de Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, “São José: Quem o conhece?” (1) se narram numerosos fatos pitorescos e maravilhosos do nascimento do Salvador do mundo.

Como, por exemplo, a simbólica, sacral e providencial gruta de Belém.

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A gruta não era desconhecida do Patriarca José, pois nela o santo varão já havia se refugiado em épocas de sua infância, quando era perseguido inclusive por seus familiares. “Nessa mesma gruta Eva, a mãe dos vivos, deu à luz ao seu terceiro descendente, Set, filho da promessa, concedido em substituição ao assassinado Abel, depois de uma longa espera, abrindo uma nova linhagem de justos sob a face da terra. O próprio Set mais tarde se esconderia da inveja de seus irmãos, os quais também queriam matá-lo. O esconderijo foi ainda utilizado por Abraão e pelo patriarca Jacó quando, durante a infância, discutiu com Esaú. Palco de tantos fatos relevantes na história da salvação era, portanto, um recanto muito abençoado e com enorme carga simbólica, preparado pela Providência há séculos”.

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Ou como a luz maravilhosa que inundou a gruta.

Assim como relatam vários místicos, Monsenhor João relata que a medida que se aproximava o nascimento, a gruta foi se enchendo de uma luz “desconhecida até então [que] irradiava em torno de Nossa Senhora. (…) o Santo Patriarca [São José] teve o privilégio de ouvir o som de muitos sinos e os Anjos cantando músicas maravilhosas. O teto da gruta se abriu e ele viu os espíritos celestiais subir e descer. (…) Saindo do interior de Maria, aumentava a cada instante [a luz], a ponto de quase não conseguir vê-la. Então compreendeu [São José], por sua ardorosa Fé, que não era possível que o Criador do sol e das estrelas, a Luz que deveria vir ao mundo, nascesse nas trevas! Dentro do claustro materno de Nossa Senhora, Ele iluminava tudo como o sol do meio-dia. Entende-se assim a necessidade da gruta… era indispensável para conter um pouco aquele fulgor e não intimidar toda a face da terra”.

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Os parágrafos acima são apenas dois tópicos, dos muitos espetacularmente abordados, que talvez motivem muitos leitores a buscar essa maravilhosa leitura.

Por Saúl Castiblanco

Traduzido por Emílio Portugal Coutinho.

1 São José: Quem conhece? Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias. Arautos do Evangelho e Instituto Lumen Sapientiae. São Paulo. 2017.

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