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“Não permitamos que nos roubem a esperança”, diz Dom Jaime Spengler

Porto Alegre – Rio Grande do Sul (Sexta-feira, 29-12-2017, Gaudium Press) “Não permitamos que nos roubem a esperança” é o eixo central do artigo preparado pelo Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, para a última semana do ano.

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“Possa o ano de 2018 ser marcado por verdadeira paz, fruto da justiça, do empenho de todos pela preservação e promoção do bem comum; pela determinação de jovens, mulheres e homens em colaborar para deixar o mundo um pouco melhor para as futuras gerações”, deseja Dom Jaime aos fiéis.

Ao destacar a Solenidade do dia 1º de janeiro e a figura de Maria Santíssima, o prelado fez seus votos para o novo ano com um convite a fortalecer a esperança. “Vivemos tempos que premem pelo despertar da fé e por uma piedade mariana autêntica, restituindo-lhes toda sua grandeza. Esta é uma exigência que nos vêm da própria obra da evangelização, do ecumenismo, da atenção à cultura e aos movimentos sociais”.

Segundo Dom Jaime, a contemplação da figura da Virgem de Nazaré nos faz perceber que, “no pequeno, Deus esconde o grande; no opaco, o transparente; e no simples, o sublime”.

Citando o Papa Francisco, “Ela (Maria Santíssima) ‘não é uma mulher que se deprime face às incertezas da vida, especialmente quando nada parece correr bem. Nem sequer uma mulher que protesta com violência, que se enfurece contra o destino da vida que muitas vezes nos revela um semblante hostil. Ao contrário, é uma mulher que ouve: não vos esqueçais que existe sempre uma grande relação entre a esperança e a escuta, e Maria é uma mulher que ouve. Maria acolhe a existência do modo como se apresenta a nós, com os seus dias felizes, mas também com as suas tragédias que nunca gostaríamos de ter encontrado'”.

A aspiração pela paz e a superação da violência também são desejos do religioso para 2018. O primeiro dia do ano, além da solenidade mariana, também é o Dia Mundial da Paz:

“No Brasil, sofremos e estamos quase estarrecidos com a violência. Queremos paz e somos confrontados com todo tipo de violência. A ética que norteava as relações sociais está esquecida. Agressividade, violência, morte e corrupção permeiam a sociedade. Nesse contexto, assiste-se a manifestações de alguns membros da classe política e também do judiciário que causam vergonha. A única coisa que parece importar são os indicadores econômicos, favoráveis a uma pequena parcela da sociedade”, escreve.

Para um ano novo de paz, Dom Spengler pede para que “Maria, Mãe de Deus, Mãe do Príncipe da Paz, nos acompanhe no caminho da superação da violência, construindo paz e concórdia”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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