Papa cita atitudes possíveis na Epifania: busca ansiosa, indiferença, medo
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-01-2018, Gaudium Press) A Solenidade da Epifania do Senhor foi no sábado, 06/01, e o Papa presidiu a recitação do Angelus na Praça São Pedro, desde a janela da Residência Apostólica, ao meio dia, com a praça repleta de fiéis e peregrinos.
Busca ansiosa, indiferença, medo
Em sua alocução, o Santo Padre citou três atitudes, destacadas pelo Evangelho do dia para o acolhimento de Jesus e a sua manifestação ao mundo: busca ansiosa, indiferença, medo.
E desafiou os presentes a decidir qual delas escolher:
A busca incessante dos Magos, a indiferença dos sacerdotes e escribas que sabiam pelas escrituras que ia nascer o Messias e não o foram visitar e por fim o medo do Rei Herodes, que considerava Jesus como um rival.
Magos buscam o Menino Jesus
Os Reis Magos não duvidaram e puseram-se a caminho buscando o Messias. Guiados pela Estrela, caminharam muito até chegarem a Jerusalém.
Perguntaram a Herodes, aos Sumos Sacerdotes e aos Escribas onde poderiam encontrar o recém-nascido para adorá-lo.
Francisco explica esta atitude evangélica e acrescenta uma segunda atitude, a indiferença:
“Esta busca ansiosa dos Magos é contraposta pela indiferença, dos Sumos Sacerdotes e dos Escribas. Conhecendo as Escrituras, eles sabiam onde era o lugar do nascimento de Jesus, mas não se incomodaram de ir visitá-lo, não obstante Belém estivesse a poucos quilômetros. Ainda pior, foi a atitude de Herodes, que queria saber onde estava o Menino, não para adorá-lo, mas para matá-lo, por medo de perder seu poder para aquele que considerava seu rival”.
Então, o Papa destacou as três atitudes apontadas pelo Evangelho da Solenidade da Epifania: busca ansiosa, indiferença, medo. Em seguida, fez algumas ponderações.
Jesus obstáculo para as ambições humanas
“O egoísmo pode levar a considerar a vinda de Jesus, na nossa vida, como uma ameaça. Então, procuramos suprimir ou calar a sua mensagem. Diante das ambições humanas, perspectivas incômodas e inclinações do mal, Jesus é visto como obstáculo. Diante da
tentação da indiferença, os cristãos são incoerentes com a sua fé, seguindo os príncipes deste mundo: satisfazer as inclinações da prepotência, a sede de poder e as riquezas”.
Foi o que disse o Santo Padre ao mostrar que ao contrário, somos chamados a seguir o exemplo dos Magos: sua busca ansiosa para encontrar Jesus, adorá-lo, reconhecê-lo como Senhor e Salvador, como Caminho, Verdade e Vida. (JSG)
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