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Prisões italianas participarão da 5ª edição de ’24 horas para o Senhor’

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 20-02-2018, Gaudium Press) De 09 a 10 de março, os templos das Dioceses de todo o mundo se unirão à Jornada “24 horas para o Senhor”, ocasião propícia para viver o Sacramento da Reconciliação durante o tempo da Quaresma e no contexto da Adoração Eucarística. Este ano haverá uma novidade: a iniciativa também ocorrerá nas prisões de Roma.

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Assim foi anunciado por Dom Rino Foschilella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dicastério Vaticano encarregado de animar a Jornada. “Nestes dias recebi uma carta do Inspetor das prisões que continha a proposta de viver ’24 horas para o Senhor’, também nos centros penitenciários. Os capelães estão prontos para viver essa experiência e este momento de perdão: um momento que foi pensado, querido e esperado”, indicou o prelado em entrevista transmitida por RomaSette.it, meio de comunicação da Diocese de Roma.

Fisichella também disse que a iniciativa já está no coração da Igreja, “tanto que se tornou um momento que parece ser uma data fixa da Quaresma”, e o próprio Papa Francisco incluiu em sua mensagem para a Quaresma 2018:

“Uma ocasião propícia será a iniciativa ’24 horas para o Senhor’, que este ano nos convida novamente a celebrar o Sacramento da Reconciliação em um contexto de Adoração Eucarística. Em 2018, terá lugar na sexta-feira 09 e sábado 10 de março, inspirando-se nas palavras do Salmo 130, 4: ‘De vós vem o perdão’. Em cada Diocese, pelo menos uma igreja permanecerá aberta 24 horas seguidas, para permitir a oração de adoração e confissão sacramental”, assinala o Santo Padre.

Na entrevista, o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização diz também que a jornada é hoje por hoje um sinal importante, como bem expressaram muitos Bispos: “Das notícias que recebemos quando os Bispos vêm à Roma para as visitas ‘ad limina’, vemos que apenas dizendo ’24 horas com o Senhor’, todos já sabem do que se trata. É um sinal muito importante para nós, porque quer dizer que vivem esta experiência e permitem realizá-la e difundi-la em suas próprias Dioceses”.

Explicou que este é um caminho que se espalhou muito durante o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, mas que continua, já que “a experiência do perdão é, sem dúvida, uma das experiências mais belas que podemos experimentar em nossa vida: se não imploramos como um presente do Pai, se não nos permitimos ser perdoados por Ele, não seremos capazes de poder recebê-lo e, ao mesmo tempo, perdoar aos nossos irmãos”.

Dom Fisichella também disse que este ano a festa do Domingo da Misericórdia será vivida de forma particularmente solene: “O Papa celebrará a Missa na Praça de São Pedro, juntamente com todas as pessoas, grupos, associações e realidades da vida consagrada que se inspiram na Misericórdia”. Dias depois também estarão presentes em Roma muitos “Missionários da Misericórdia” que o Papa decidiu enviar ao mundo por ocasião do Ano Santo da Misericórdia.

“Trata-se de um encontro desejado e decidido pelo Santo Padre, que queria encontrar novamente, dois anos depois, aos missionários, para ‘fazer um balanço’ do caminho realizado junto com eles, escutar seus testemunhos e ter acesso ao sentido vivo do Pai, que perdoa sempre aqueles que imploram sua misericórdia, eliminando qualquer obstáculo ao perdão”. (EPC)

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