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Arcebispo dos EUA afirma que a Fé pode curar as enfermidades do país

Estados Unidos – Filadélfia (Segunda-feira, 26-02-2018, Gaudium Press) O Arcebispo de Filadélfia, Estados Unidos, Dom Charles Chaput, dirigiu uma conferência na Universidade Villanova, na Filadélfia, no dia 22 de fevereiro, na qual analisou a situação atual dos Estados Unidos e propôs um renovado testemunho de Fé em resposta às enfermidades e males padecidos pela sociedade. Entre os sintomas destacados pelo prelado se encontram a violência em escala nacional, os tiroteios nas escolas, as tensões políticas, o uso de drogas e o desemprego.

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“Uma das tarefas da Igreja e de cada um de nós, como fiéis individuais, é viver e trabalhar de uma maneira que ajude a fazer um mundo melhor ao nosso redor”, indicou o Arcebispo, que afirmou que para fazer esta tarefa é preciso realizar um bom diagnóstico do que está acontecendo. O prelado citou várias transformações sociais geradas nos últimos 50 anos liderados pela chamada “revolução sexual” e denunciou um profundo deslocamento do sentido americano de estabilidade, a segurança, o propósito comum e a própria pessoa.

Entre os males destacados pelo prelado se inclui o desenvolvimento de um “ateísmo prático” que constitui o “revolver nossas vidas em torno do desejo e o consumo de coisas novas”. Ele também denunciou os efeitos da sexualidade desordenada nos casamentos destruídos, crianças sem pais e o aumento da pobreza e do crime como resultado do enfraquecimento das famílias.

Da mesma maneira destacou o aumento do secularismo e a falta de afiliação religiosa de muitos cidadãos, situações que têm implicações legais e políticas, como os ataques à liberdade religiosa e alguns direitos humanos. “A liberdade religiosa, como a nação tradicionalmente a compreendeu, não pode ser uma preocupação maior para as pessoas que não respeitam a importância da Fé religiosa”, explicou Dom Chaput. “Os direitos humanos, sem uma base em Deus ou em ordem moral mais elevada, são simplesmente uma questão de consenso público”.

“O argumento é que a autoridade de Deus garante a liberdade humana”, disse o Arcebispo. “Quando Deus sai do cenário, o estado inevitavelmente se expande para preencher seu lugar. Sem o Deus da Bíblia, acabamos em alguma forma disfarçada de idolatria e isto geralmente envolve a política”. Por este motivo, o Arcebispo propôs que o futuro da nação vai depender do poder do testemunho pessoal dos clientes e da busca da santidade. “Este não é um momento para os católicos serem débeis ou envergonhados”, motivou.

O prelado recordou que as pessoas ainda têm um desejo natural de beleza e de uma vida renovada e que a Igreja Católica possui os tesouros necessários para satisfazer esses chamados. “As pessoas ainda necessitam da beleza, o que significa que a beleza tem o poder de evadir a maquinaria da lógica e alcançar a alma humana”, descreveu. Recordando a frase do convertido francês Leon Bloy, Dom Chaput indicou que “no final, a única coisa que importa é ser Santo”. “Assim, a tarefa desta noite, quando cada um de nós deixar esse lugar, será começar esse caminho e que Deus nos guie a todos em persegui-lo”, concluiu. (EPC)

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