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Na “Segunda-feira do Anjo”, Papa diz que só a fraternidade garante a paz duradoura

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 02-04-2018, Gaudium Press) A segunda-feira após a Páscoa é chamada a “Segunda-feira do Anjo”.

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O Papa Francisco, no primeiro Regina Caeli desta Páscoa, explicou ao meio dia de hoje, que a “Segunda-feira do Anjo” é assim denominada por corresponder a uma tradição bonita que aponta para as fontes bíblicas sobre a Ressurreição.

Os Evangelhos narram que, quando as santas mulheres foram ao Sepulcro, encontraram-no aberto. Elas temiam não poder entrar porque este estava fechado com uma grande pedra.

Mas o Sepulcro estava aberto e uma voz que vinha de dentro dele lhes dizia que Jesus não estava ali, mas ressuscitou, destacou o Papa, que ainda lembrou que pela primeira vez foram pronunciadas as palavras “Ressuscitou”.

Os evangelistas, continuou Francisco, narram que este primeiro anúncio foi dado pelos anjos, ou seja, pelos mensageiros de Deus.
E, prosseguindo, o Papa explica que existe um significado nesta presença de um Anjo: como a Encarnação do Verbo foi anunciada por um anjo, São Gabriel, assim para anunciar pela primeira vez a Ressurreição não bastava uma palavra humana.

Era necessário um ser superior para comunicar uma realidade tão inédita, tão incrível, que talvez nenhum homem teria ousado pronunciá-la.

Após este primeiro anúncio, a comunidade dos discípulos começou a repetir: “Verdadeiramente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão (Lc 24,34), mas o primeiro anúncio exigia uma inteligência superior à inteligência humana.

Fraternidade: fruto da Páscoa de Cristo

O Pontífice explicou o sentido celebrativo da “Segunda-feira do Anjo”.
Para Francisco, “Após ter celebrado a Páscoa se sente a necessidade de reunir-se mais uma vez com os familiares e com os amigos para fazer festa.

Porque a fraternidade é o fruto da Páscoa de Cristo que, com a sua morte e ressurreição, derrotou o pecado que separava o homem de Deus, de si mesmo e de seus irmãos.” Jesus abateu o muro de divisão entre os homens e restabeleceu a paz, começando a tecer a rede de uma nova fraternidade.

De fato Jesus disse: “Disso saberão que sois meus discípulos: se amarem uns aos outros” (Jo 13,35).

“Eis o motivo porque não podemos fechar-nos em nosso privado, em nosso grupo, mas somos chamados a ocupar-nos do bem comum, a cuidar dos irmãos, especialmente dos mais frágeis e marginalizados. Somente a fraternidade pode garantir uma paz duradoura, derrotar as pobrezas, superar as tensões e as guerras, extirpar a corrupção e a criminalidade”, sublinhou o Pontífice.

Para finalizar, desejou ainda Francisco que a fraternidade e a comunhão possam tornar-se nosso estilo de vida e alma de nossas relações. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

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