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Papa encerra Ciclo de Catequeses sobre a Santa Missa

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 04-04-2018, Gaudium Press) Falando sobre os “Ritos Finais”, o Papa Francisco concluiu, na Audiência Geral desta quarta-feira, 4 de abril, sua série de catequeses sobre a Santa Missa, iniciadas em 8 de novembro de 2017.

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Porém, antes de pronunciar suas reflexões, o Papa acolheu e saudou os peregrinos presentes na Praça São Pedro percorrendo de papamóvel toda a praça, abençoando-os.

Com as flores que ornaram as celebrações pascais ainda enfeitando a Praça, o Papa fez notar que elas são símbolo da alegria, da “flor nova” que é Cristo, uma vez que a Páscoa faz florescer “o Cristo Ressuscitado, a nossa justificação, a santidade da Igreja”.

Em seguida Francisco recordou Bento XVI pedindo aos fiéis que desejassem ao Papa Emérito uma “Feliz Páscoa”. E informou que seu antecessor acompanha as Audiências pela televisão.

Ritos Finais da Santa Missa

Com sua catequese de hoje, 04/04, o Papa Francisco fecha o ciclo que ele dedicou à Missa. Suas reflexões foram a propósito dos ritos finais, ou seja a bênção concedida pelo sacerdote e a despedida do povo.
Assim como a missa tem início com o sinal da cruz, ela se conclui com o nome da Santíssima Trindade e se abre para o testemunho cristão.

Ir em Paz, dar Testemunho Cristão

“Os cristãos não vão à missa para cumprir um dever semanal e depois se esquecer. Vão à missa para participar da ressurreição do Senhor e depois viver mais como cristãos. Abre-se o testemunho cristão, para sermos mais cristãos.”
Saímos da igreja para “ir em paz” para levar a bênção de Deus para a nossa vida e as atividades cotidianas, destacou o Pontífice.

Francisco explicou que “Se saímos da missa conversando, falando dos outros, com a língua comprida, significa que a missa não entrou no meu coração, porque não somos capazes de dar testemunho cristão. Devo sair melhor de como entrei, com mais vida, com mais força, com mais vontade de dar testemunho cristão.”

Ele disse que saímos da celebração para a vida e devemos estar cientes de que a Missa se cumpre nas escolhas concretas de quem se deixa envolver nos mistérios de Cristo:
“Não devemos nos esquecer que celebramos a Eucaristia para aprender a nos tornar homens e mulheres eucarísticos. “

E isso, explicou ele, quer dizer deixar agir Cristo nas nossas obras e que seus pensamentos, sentimentos e escolhas sejam os nossos. Isso é santidade.
Nós só damos o verdadeiro testemunho cristão se pudermos repetir com São Paulo:
“Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.

A Presença de Cristo no Sacrário

A presença real de Cristo no Pão consagrado não termina com a Missa, recordou o Pontífice.
A Eucaristia é conservada no sacrário para a Comunhão dos enfermos e para a adoração silenciosa do Senhor no Santíssimo Sacramento; para o culto eucarístico fora da Missa, seja em forma privada, seja comunitária, a presença de Cristo no sacrário nos ajuda a permanecer em Cristo.

“A missa é como o grão, que na vida cresce nas obras boas, nas atitudes que nos fazem parecer com Jesus. Os frutos da Missa, portanto, são destinados a amadurecer na vida de todos os dias”.

O Papa ainda acrescentou mais, recordando que a Eucaristia nos separa do pecado.
“Aproximar-se regularmente ao banquete eucarístico renova, fortifica e aprofunda o elo com a comunidade cristã à qual pertencemos, segundo o princípio que a Eucaristia faz a Igreja.”

Por fim, disse o Santo Padre: “Agradeçamos ao Senhor pelo caminho de redescoberta da santa Missa que o Senhor nos doou e deixemo-nos atrair com fé renovada a este encontro real com Jesus morto e ressuscitado por nós. E que a nossa vida seja sempre florescida, como a Páscoa, com as flores da esperança, da fé, das obras boas, que nós possamos encontrar essa força na eucaristia. Boa Páscoa a todos.” (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

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