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Facebook bloqueia anúncio porque continha imagem de Cristo na Cruz

Estados Unidos – Steubenville (Sexta-feira, 06-04-2018, Gaudium Press) No dia 30 de março, a Universidade Franciscana de Steubenville denunciou a rejeição de um de seus anúncios por parte do Facebook, a qual qualificou uma imagem como se tivesse conteúdo “impactante, sensacionalista ou excessivamente violento”. O chamativo da rejeição é que a imagem supostamente ofensiva é a Cruz de São Damião, a qual representa a Jesus Cristo glorioso, reinando desde o seu trono da Cruz. Esta representação de Cristo foi a venerada por São Francisco de Assis no templo de São Damião onde recebeu a missão de reconstruir a Igreja.

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“Publicamos ontem mais de dez anúncios ao Facebook para promover nosso Mestrado online em Teologia e o Mestrado dos programas de Catequese e Evangelização”, relatou a Universidade em seu blog. “Um anúncio foi rejeitado e um administrador de nossa página no Facebook notou esta rejeição hoje. A razão argumentada pela rede social foi a seguinte: ‘Sua imagem, vista prévia de vídeo ou vídeo não pode incluir conteúdo impactante, sensacionalista ou excessivamente violento”.

A Universidade relacionou esta rejeição do anúncio com a atitude que os homens tiveram com Cristo justamente durante sua Paixão, tal como o havia profetizado Isaías falando do Varão das Dores. “E de fato a crucificação de Cristo foi todas essas coisas. Foi a ação mais sensacional na história: o homem executou a Deus. Foi impactante também: Deus se rebaixou para tomar carne humana e foi ‘obediente até a morte inclusive uma morte de Cruz’. E foi certamente excessivamente violento: um homem flagelado até o limite de sua vida, cravado nu em uma cruz e deixado morrer com todo o ódio e todo o pecado do mundo derramando sua ira contra sua humanidade”.

O Facebook, através de um porta-voz, se desculpou pelo bloqueio do anúncio no dia 02 de abril afirmando que “às vezes cometemos erros” e que “esta imagem não violenta nossas políticas de anúncio”. O Diretor de Comunicações Web da Universidade Tom Crowe, explicou para a ‘Fox News’ que a imagem que incluía o anúncio já havia sido aprovada pela plataforma anteriormente, “o que me faz pensar que não foi o algoritmo, mas um empregado que vê muitos anúncios e que tinha algo pessoal contra este”. (EPC)

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