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Jornalista relata sua experiência no Rosário na Costa da Inglaterra

Inglaterra – Londres (Segunda-feira, 07-05-2018, Gaudium Press) O historiador e jornalista Tim Stanley redigiu um artigo sobre sua experiência pessoal participando do Rosário na Costa, a iniciativa que congregou milhares de fiéis no dia 29 de abril para rodear as Ilhas britânicas com a oração do Santo Rosário. O redator se manifestou esperançado pelo ambiente do Santo Rosário e pelas possibilidades de renovadas manifestações de Fé por parte dos leigos do país.

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“Se o sol tivesse brilhado para o Rosário na Costa havíamos dito que tínhamos a bênção de Deus mas em seu lugar choveu, assim que dissemos que Deus estava nos desafiando a perseverar”, expôs o redator que participou com um grupo de cerca de 50 pessoas em Brighton, Inglaterra, e relatou sua experiência ao ‘Catholic Herald’. “Era congelante. Era emocionante. Desejo que pudéssemos fazê-lo a cada domingo”.

Para Stanley, o Rosário na Costa foi uma manifestação da multiculturalidade da Fé na Grã Bretanha, já que seu Rosário foi rezado em inglês, italiano e polonês, e uma expressão da efetividade do trabalho dos leigos para organizar manifestações públicas de Fé. “O evento nacional foi promovido com habilidade por parte dos primos Brian Timmons e John Patrick Mallon, cuja companhia de meios sociais, ‘Sancta Familia’, tem feito um trabalho excelente para aumentar o perfil do catolicismo na Escócia”, comentou o jornalista.

O redator, que se converteu à Igreja Católica há 10 anos, lamentou o declive da devoção do Santo Rosário que congregou mais de 83 mil católicos no estádio Wembley em 1952 e multitudinárias Cruzadas do Santo Rosário nos Estados Unidos com participações de até meio milhão de pessoas. “Explique o Rosário, motive o Rosário e não há absolutamente nenhuma razão pela qual este não deva voltar. Estas dezenas de milhares (de fiéis) que enfrentaram o péssimo clima para rezar comprovam este ponto”.

Stanley rejeitou as preocupações dos que tem interpretado os Rosários em torno das fronteiras dos países como uma suposta guerra cultural na qual os fiéis religiosos estiveram conspirando para introduzir uma espécie de fanatismo estranho. “De fato são os últimos 50 anos de declive religioso até o silêncio o que constituía a anomalia. O retorno do Rosário ou ao menos seu potencial retorno fala de uma necessidade eterna e universal de conversar com Deus que nunca deixou estas Ilhas”, indicou o redator. “Os secularistas, que desejam tirar a Deus das escolas, os hospitais e as ruas, estão lutando contra a natureza humana”.

O jornalista relatou que a jornada do Rosário na Costa teve uma duração em sua locação de 45 minutos, após os quais os fiéis tiraram uma foto e se dispersaram espontaneamente. “Todos foram sorrindo”, concluiu Stanley. “Esperemos que Maria interceda para assegurar um futuro feliz e justo para Grã Bretanha”. (EPC)

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